Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou ontem que uma pandemia de gripe suína é "inevitável e iminente" e elevou o nível de alerta para 5, em uma escala que vai até 6. Mas, ao contrário do que ocorreu durante a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), em 2003, a OMS não decretou a interrupção de viagens, simplesmente porque concluiu que a contenção do surto já não é mais possível. "Está claro que não estamos vendo uma desaceleração do ritmo de proliferação do vírus. Ele continua a se espalhar", afirmou Keiji Fukuda, vice-diretor da OMS.
O nível 5 foi declarado depois que ficou comprovado que há uma "transmissão sustentável" nos Estados Unidos: pessoas que não estiveram no México já contraíram a doença e podem disseminar o vírus. "Verificamos que há uma transmissão sustentável em pelo menos dois países (EUA e México)", disse a diretora da OMS, Margaret Chan. O nível máximo de alerta será decretado se ficar comprovada em mais países essa transmissão independente da presença no foco original da gripe.
Autoridades americanas confirmaram a primeira morte, de um menino de 2 anos, do Texas. Alemanha e Áustria confirmaram casos de infecção pelo vírus H1N1, enquanto a Costa Rica passou a ser o primeiro país latino-americano fora do México a registrar a doença.
Foram confirmados 223 casos de gripe suína em 11 países: EUA (91, com 1 morte), México (99, com 8 mortes); Áustria (1), Canadá (13), Alemanha (3), Israel (2), Nova Zelândia (3), Espanha (4), Reino Unido (5), Suíça (1) e Peru (1). As confirmações são feitas após análise.
A elevação do alerta significa que os governos terão de tomar uma série de novas medidas, como garantir mais recursos para o sistema de saúde.
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