
O levantamento foi feito por técnicos do IBGE com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada em setembro. Os números da falta de atividade produtiva de parte dos jovens brasileiros foram calculados pelo Estado, a partir da síntese.
Segundo o IBGE, a inatividade em 2008 era maior no sexo masculino, com 943.675 homens que não trabalhavam, não estudavam e não ajudavam em afazeres domésticos. Eram 301.591 mulheres na mesma situação. Entre os rapazes, havia 300.344 inativos de 18 a 19 anos e 643.335 de 20 a 24 anos; entre as garotas, 88.209 na primeira faixa, e 213.382 na segunda.
O grande número de jovens sem atividade produtiva chamou a atenção da pesquisadora Lara Gama, do IBGE, que trabalhou no capítulo referente a crianças, adolescentes e jovens da síntese. "Uma parte dessas pessoas sem atividade estava procurando emprego, cerca de metade dos homens que disseram não fazer nada estava nessa situação", diz Lara.
Ela explica que o IBGE limitou-se a apresentar aos entrevistados cinco opções de resposta - só trabalha, só estuda, trabalha e estuda, cumpre afazeres domésticos e não faz nada -, mas não perguntou o motivo. "Outra parte pode ter deficiências, doenças ou simplesmente não tem uma ocupação, mas não é possível determinar o motivo", afirma.
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