Nordeste tem mais de mil desaparecidos depois de temporais: Dois dias após a chuva que devastou 21 cidades, Alagoas procura mais de mil desaparecidos. O presidente Lula declarou que a situação exige "esforço de guerra" e mobilizou as Forças Armadas. Alguns locais foram destruídos pela força das águas das chuvas e da correnteza dos rios. No limite com Pernambuco, houve o rompimento de uma represa. Nos dois Estados, o número de mortos chega a 38 e a previsão para hoje é de mais chuva. Lula convocou reunião do Gabinete de Crise para definir ajuda de emergência. Também determinou o envio para o Nordeste de antenas de celulares (para lugares isolados), geradores e hospitais de campanha.O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), decretou estado de calamidade pública no Estado, após algumas cidades registrarem as maiores chuvas em quatro décadas. "É uma verdadeira tragédia", completou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O número de mortes subiu - 26 em Alagoas e 12 em Pernambuco - e há pelo menos 97 mil desabrigados - 80 mil alagoanos. Há 25 cidades em estado de calamidade pública - 10 em Pernambuco.
Na Zona da Mata de Alagoas, União dos Palmares, Branquinha, Murici, São José da Laje e Santana do Mundaú foram invadidas pela enxurrada, provocada pelo rompimento da Barragem de Bom Conselho (PE), que fez transbordar o Rio Mundaú. Várias pessoas foram arrastadas pelas águas - 500 pessoas estão desaparecidas só em União dos Palmares. Em Branquinha, nenhum prédio público ficou de pé.
Na Grande Maceió, a cidade de Rio Largo, cortada pelo Mundaú, foi uma das mais atingidas. Três mil casas foram completamente destruídas pela enchente. Há 30 desaparecidos e 15 mil desabrigados. Além disso, a inundação fechou dois sistemas de captação e deixou nove cidades alagoanas sem abastecimento. O conserto vai demorar 15 dias...
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