
Durval Barbosa - que era o secretário de Relações Institucionais do governador até ontem - é apresentado na investigação como um arquivo vivo das arrecadações de campanha de Arruda. Também seria detentor de vídeos comprometedores.
Barbosa relatou, em depoimento à PF, que ouvira a seguinte frase de Arruda, caso resolvesse denunciar o esquema: "Se um dia você resolver apresentar essas imagens da minha pessoa, você me avise com cinco dias de antecedência que é pra eu sumir ou dar um tiro na minha cabeça ou te matar."
O arsenal de Barbosa teria 30 fitas de vídeo. Uma delas - anexada pela subprocuradora da República Raquel Dodge ao pedido de abertura de inquérito no STJ - mostra Arruda, quando ainda era deputado, recebendo R$ 50 mil, em notas de R$ 100, das mãos de Barbosa.
O dinheiro seria para pagamento de despesas pessoais do governador e a fonte seria uma empresária do setor de informática, a título do pedágio que ela pagaria por contratos superfaturados. Na ocasião, Arruda era aliado do então governador Joaquim Roriz.
Arruda aparece nos documentos da PF e no despacho do ministro Fernando Gonçalves, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), orientando Durval Barbosa a "entregar R$ 400 mil a Maciel, para pagamento da base aliada". José Geraldo Maciel é o chefe da Casa Civil de Arruda.
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