Índios acham sobreviventes da queda de avião na floresta: Índios matises localizaram o C-98 da FAB que havia feito um pouso forçado no Rio Ituí. ''Era o desespero da certeza da morte''
Diana Soares conta o drama que se seguiu à pane do avião; ela diz que homem preso nas ferragens não tinha como sair - primeiro contato dos matises com a Fundação Nacional do Índio (Funai) aconteceu às 9h45 de ontem (horário local), via rádio. Até aquele momento, apenas na tentativa de encontrar o avião, as oito aeronaves militares e uma da empresa Orbis (de satélites) haviam percorrido 3.570 km². "A aeronave, mesmo que não estivesse submersa, seria muito difícil de ser avistada na mata fechada, pois a pintura é camuflada", disse o major-brigadeiro Jorge Cruz de Souza e Mello, comandante do 7º Comando Aéreo da Amazônia.
Diana Soares conta o drama que se seguiu à pane do avião; ela diz que homem preso nas ferragens não tinha como sair - primeiro contato dos matises com a Fundação Nacional do Índio (Funai) aconteceu às 9h45 de ontem (horário local), via rádio. Até aquele momento, apenas na tentativa de encontrar o avião, as oito aeronaves militares e uma da empresa Orbis (de satélites) haviam percorrido 3.570 km². "A aeronave, mesmo que não estivesse submersa, seria muito difícil de ser avistada na mata fechada, pois a pintura é camuflada", disse o major-brigadeiro Jorge Cruz de Souza e Mello, comandante do 7º Comando Aéreo da Amazônia.
Graças aos indígenas, cerca de 15 minutos depois uma aeronave C-105 Amazonas, do Esquadrão Pelicano, localizou a área onde o C-98 Caravan havia desaparecido, com 11 pessoas a bordo. Logo após, um helicóptero H-60 Blackhawk e um helicóptero HM-3 Cougar, ambos do Exército, resgataram nove sobreviventes, incluindo uma grávida, com 14 semanas de gestação. Após o resgate e os primeiros socorros, a Aeronáutica tentou evitar a exposição dos sobreviventes - e optou por não divulgar oficialmente quem são os desaparecidos -, mas o Estado conseguiu falar com os passageiros do turboélice, que destacaram "o desespero de ver a morte". Um deles chegou a relatar a morte de um dos colegas.
O piloto, o primeiro-tenente Carlos Wagner Ottone Veiga, e o copiloto, o segundo tenente José Ananias da Silva Pereira, conseguiram fazer o pouso forçado no Rio Ituí. Com eles estavam agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e outros dois militares, que atuavam numa missão de vacinação em comunidades indígenas. Sobreviveram ao pouso o primeiro-sargento Edmar Simões Lourenço e os funcionários da Funasa Josiléia Vanessa de Almeida, Maria das Graças Rodrigues Nobre, Maria das Dores Silva Carvalho, Marina de Almeida Lima, Marcelo Nápoles de Melo e Diana Rodrigues Soares.
Formato: PDF
Tamanho: 30 Mb
Download Depositfiles
Download Megaupload
Download Easyshare
0 comentários:
Postar um comentário