
A maioria dos hóspedes conseguiu sair a tempo, mas a filha dos proprietários da pousada, Yumi Faraci, de 18 anos, e um casal de amigos dela ficaram sob os escombros e não resistiram. Os donos, Geraldo e Sonia Faraci, escaparam, e ficaram abalados. Geraldo estava inconsolável. À tarde, ele fez um desabafo, ao lado do que restou da Pousada Sankay. "Não sei o que fazer. Minha filha veio somente para comemorar o fim de ano com a família. Não consigo nem olhar para o lado", disse.
OPERAÇÃO DE RESGATE
Apesar da densa cobertura de vegetação de mata atlântica, a chuva forte e constante provocou uma enxurrada de destruição que atingiu boa parte da pousada e residências vizinhas. Segundo moradores da região, várias casas de veraneio estavam alugadas para turistas.
Mais de cem pessoas, entre bombeiros, médicos e voluntários, foram mobilizadas para a operação de resgate. Militares da Marinha também ajudaram. Helicópteros e navios forem empregados no transporte de equipamentos e de pelo menos dez feridos. "Existe muita dificuldade para fazer esse material todo chegar aqui. As pedras e árvores que caíram sobre a pousada e as casas são muito grandes", explicou Pezão, que chegou à ilha ainda pela manhã.
"Infelizmente, acreditamos que vamos ter um número mais elevado de vítimas por causa desses desmoronamentos", disse o vice-governador. Autoridades envolvidas na operação estimaram que poderia haver pelo menos mais 25 corpos na Ilha Grande e dezenas no Carioca.
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