
Luana Piovani rompe noivado com Dado Dolabella e diz que o ator agrediu sua camareira, de 65 anos, que tentou defendê-la durante uma briga do casal numa boate no Rio
''Não questiono Deus porque sei que isso foi proteção para não me casar e ter filhos com um
homem assim. Fui salva aos 44 minutos do segundo tempo''
Foi uma história de amor que, entre idas e vindas, durou dois anos e quatro meses, teve dois pedidos de casamento, além de planos de comprar uma casa e ter filhos em breve. Mas, para o casal de atores Luana Piovani, de 32 anos, e Dado Dolabella, de 28, essa história de amor teve um ponto final na madrugada da quinta-feira 23, após uma briga na casa noturna 00, na Gávea, no Rio. Lá, eles comemoravam a estréia dela no monólogo Pássaro da Noite, em cartaz no Teatro Leblon. "Não estou mais namorando o Dado. Jamais vai ter volta. Não consigo nem olhá-lo", disse Luana Piovani, em entrevista, por telefone, na tarde da segunda-feira 27.
Há duas versões para a briga. Segundo alguns amigos do casal, Dado teria tomado drinques a mais e começado a discutir com Luana na madrugada. Ele queria ir embora da festa e ela teria recusado. Outros dizem que a confusão teria começado com um acesso de ciúmes do ator. Ele não teria gostado do figurino da noiva na peça, que, em determinado momento, deixa os seios à mostra. O final da história foi o mesmo para as duas hipóteses. Ele, então, teria tentado puxar Luana e os amigos interferiram para soltá-la. Em meio ao tumulto, a camareira da atriz, Esmeralda de Souza, de 65 anos, foi atingida por Dado. Ela caiu no chão, se feriu, teve de engessar um braço e imobilizar o outro. Não poderá trabalhar durante 20 dias. "Aquela cena me fez ver que não quero isso pra mim. Ainda bem que aconteceu antes de eu me casar com ele. Fui salva aos 44 minutos do segundo tempo", disse ela à Gente na segunda-feira 27.
Após o episódio, o casal saiu separado da boate. No fim de semana, cada um começou a circular com sua roda de amigos e sem as alianças, que usavam na mão direita. No domingo 26, Luana passou o dia na praia do Leblon. À noite, alguns amigos - que não aprovavam o namoro - fizeram uma festa na casa da atriz para comemorar o primeiro fim de semana em cartaz e depois aproveitaram para celebrar a separação. Enquanto isso, Dado tomava um chope em um bar no mesmo bairro.
Na segunda-feira 27, ela escreveu em seu blog: "Queridos todos, escrevo aqui para dizer que me livrei duma roubada... Ia me casar com alguém que não conhecia... Deus, como sempre, me protegeu. Então é isso, fica aqui meu suspiro de alívio e minha profunda tristeza em ver minha amada camareira, Esmê, de braços imobilizados..." e termina o post com o "Soneto da Separação", de Vinícius de Moraes. A produção da peça lamenta ter uma funcionária impedida de trabalhar. "A produção perde muito. Ela vai ter de ficar parada até se recuperar", diz um integrante da equipe.
Dado trata o episódio como um desentedimento. "Brigamos, sim. Foi uma bosta, mas não vou falar sobre o assunto", disse por intermédio do seu irmão mais velho, Gilberto Dolabella. Sobre a agressão narrada por Luana, o irmão defende: "Estamos acostumados com essa imagem de bad boy que fazem do Dado. O que posso falar é que meu irmão é um cara do bem. Somos meninos bem criados, de família, não batemos em mulher". Ninguém da família de Dado presenciou a cena. "Eles estavam superapaixonados. Fazendo mil planos", lamenta Gilberto. A atriz Pepita Rodrigues, mãe de Dado, chegou de viagem na quinta-feira 23 e na sexta 24, assistiu à peça. Ela não quis dar entrevista. "Prefiro que falem diretamente com eles", resumiu a atriz. Segundo amigos da família, Pepita sempre apoiou o namoro e estava empolgada com os projetos da compra de uma casa, do casal morar junto e ter filhos. "Ela é mãe e acha que não tem que se meter mais", disse uma amiga. Aos mais próximos, o ator tem afirmado que está desorientado. "Vou ver o que vou fazer da minha vida", teria dito.
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